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O PIUM filmes é um movimento em prol do cinema. Somos núcleo do Cinema Possível no Amapá. “Para nós, cinema é uma coisa prática e feita de forma possível dentro das circunstâncias em que o cineasta está envolvido e, portanto, fazedor do espetáculo. Ele cria o seu próprio olhar, a partir de sua tela de convivência dentro da comunidade e/ou ciclo em que vive.Usamos o termo ‘CINEMA POSSÍVEL’ como extensão de nosso pensar no que tange à necessidade de comunicação abrangente, utilizando formas diferenciadas, inovadoras e criativas de contar uma história.” Jiddu Saldanha (Guru do PIUM FILMES)

sábado, 30 de julho de 2011

5 X FAVELA-Agora por nós mesmos (Longa-metragem) – Sessão do dia 30/07/2011

A diretora Manaíra Carneiro do longa-metragem 5 X FAVELA-AGORA POR NÓS MESMOS é presença confirmada na noite de encerramento das exibições de filmes cujos diretores conversam com o público, em 30/07/2011,às 19h30, no Teatro das Bacabeiras. Essa diretora carioca e seu filme fecham a Mostra de cinema e vídeo do I Seminário Amapaense de Audiovisual.
“O longa-metragem 5 X Favela – Agora por nós mesmos são cinco episódios, dois deles dirigidos a quatro mãos, em projeto capitaneado por Cacá Diegues, que dirigiu um segmento do Cinco Vezes Favela original, de 1961. O subtítulo explicita a proposta atual: dar a jovens cineastas das comunidades carentes do Rio de Janeiro a oportunidade de fazer cinema. A maioria das histórias, sensatamente, foge dos clichês — não há o glamour do mundo do crime na linha de "Cidade de Deus" nem o humor sarcástico de "Tropa de Elite". Trata-se de uma comédia dramática de costumes que espelha, como poucas fitas recentes, a cara do povo brasileiro. "Fonte de Renda" mostra a difícil jornada de um favelado (papel de Silvio Guindane) rumo à faculdade de direito. "Arroz com Feijão" retrata a saga de dois garotos (Juan Paiva e Pablo Vinicius) para comprar um frango. A trajetória de três amigos — um policial, um traficante e uma instrumentista — estão no violento "Concerto para Violino". Uma pipa será o pomo de discórdia no Complexo da Maré em "Deixa Voar". O ponto mais alto ficou para o fim: "Acende a Luz" enfoca, com singeleza e sagacidade, o drama de um morro às escuras no dia de Natal. Merecidamente, o longa faturou sete prêmios no último Festival de Paulínia, incluindo os de melhor filme e melhor roteiro. Estreou em 27/08/2010.”
FICHA TÉCNICA
Título original: 5x Favela - Agora por Nós Mesmos
Gênero: Drama
Duração: 1 hr 43 min
Ano de lançamento: 2010
Site oficial: http://www.5xfavela.com.br
Estúdio: Luz Mágica Produções / Globo Filmes / Videofilmes / Quanta / TeleImage
Distribuidora: Sony Pictures Entertainment / RioFilme
Direção: Wagner Novais, Rodrigo Felha, Cacau Amaral, Luciano Vidigal, Cadu Barcellos, Luciana Bezerra, Manaíra Carneiro
Roteiro: Rafael Dragaud (coordenação), José Antônio Silva, Vilson Almeida de Oliveira, Rodrigo Cardozo, Cadu Barcellos e Luciana Bezerra
Produção: Cacá Diegues e Renata Almeida Magalhães
Música: Guto Graça Mello
Fotografia: Alexandre Ramos
Direção de arte: Pedro Paulo de Souza e Rafael Cabeça
Figurino: Inês Salgado
Edição: Quito Ribeiro


SOBRE A DIRETORA

Manaíra Carneiro é uma jovem diretora, moradora de Higienópolis. Conheceu o cinema aos 16 anos quando começou a frequentar oficinas de audiovisual, tendo sua primeira experiência com cinema em curso do Cinemaneiro, realizado em sua comunidade, em 2002.Terminou a Escola Técnica de Audiovisual e dirigiu o curta-metragem Café Sem Chantilly, com o grupo Cinemaneiro. Atualmente, Manaíra Carneiro é graduanda em Estudos de Mídia na Universidade Federal Fluminense (UFF) e estuda roteiro na Escola de Cinema Darcy Ribeiro.É integrante da OSCIP Cidadela – Arte, cultura e Cidadania. Manaíra Carneiro dirigiu o episódio Fonte de Renda, que integra o filme 5x Favela – Agora por nós mesmos.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

MATINTA (Curta metragem – PA) – Sessão do dia 29/07/2011


O curta-metragem Matinta é o filme de sexta (29/07/2011), penúltima noite de exibições do I Seminário Amapaense de Audiovisual. O Diretor Fernando Segtowick estará presente e, após o encerramento da projeção, falará sobre o filme.
"O curta-metragem paraense Matinta, do cineasta Fernando Segtowick, foi selecionado para a mostra competitiva de curtas-metragens 35 milímetros da Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, em 2010. Neste festival, o filme conquistou os prêmios de Melhor atriz (Dira Paes) e Melhor som (Evandro Lima, Miriam Biderman, Ricardo Reis e Paulo Furnari).
Matinta, inspirado na lenda amazônica da matinta perera, na versão de Segtowick e do co-roteirista Adriano Barroso, que também atua no filme, ganha traços mais humanos: aparece entremeada a um triângulo amoroso que se passa em uma vila de pescadores. Em uma das pontas do triângulo amoroso está Valquíria, vivida por Dira Paes,em outra ponta está Felício, interpretado por Adriano Barroso, que no filme é casado com Antônia e luta para resistir às investidas de Valquíria.
Ao todo foram mais de 60 profissionais do Pará, Rio de Janeiro e São Paulo envolvidos na produção do filme que teve como locação a pequena comunidade de Caruaru, na ilha de Mosqueiro. O Curta é todo rodado em película.”


FICHA TÉCNICA
Título Original: Matinta
Gênero:
Curta, Fantasia, Mistério, Nacional
Direção:
Fernando Segtowick
Elenco:
Dira Paes
Adriano Barroso
Astrea Lucena
Nani Tavares
Andrea Rezende
Marina de Paula
País de Origem:Brasil
Estreia no Brasil: 2010
Estreia Mundial: 2011
Duração: 20 minutos
SOBRE O DIRETOR
Fernando Segtowick
Paraense, 36 anos, roteirista e diretor. Formado em jornalismo pela Universidade Federal do Pará. Estudou cinema na New York Film Academy nos Estados Unidos e dirigiu vários comerciais, vídeos institucionais e documentários. Seu primeiro curta DIAS (2000) foi o vencedor do prêmio estímulo da Prefeitura de Belém. Em 2004 lançou DEZEMBRO vencedor do prêmio do Ministério da Cultura. Em 2005 realizou o documentário IMAGENS CRUZADAS financiado pela bolsa de criação artística do Instituto de Artes do Pará (IAP). Seu trabalho já foi exibido em vários estados brasileiros e também no exterior. Em 2008, lançou o documentário “Jovens, Tefé, AM” sobre os jovens da cidade de Tefé e da reserva Mamirauá, ambas no Estado do Amazonas. No momento, está lançando o curta “MATINTA”, premiado no último edital de curtametragem do Ministério da Cultura, em 2010.

MIGUEL MIGUEL (MINISSÉRIE – PA) – SESSÃO DO DIA 28/07/2011

Miguel Miguel de Roger Elarrat abre a primeira exibição de filmes do I Seminário Amapaense de Audiovisual com a presença dos diretores. A sessão acontece no Teatro das Bacabeiras,às 20h. 
"Primeira minissérie produzida no Estado do Pará Miguel Miguel, dirigida por Roger Elarrat, é um dos projetos vencedores do Edital de Minissérie das Emissoras Funtelpa, realizado em 2008. De excelente qualidade técnica obtida mesmo com um orçamento apertado de R$ 100 mil, firmado em contrato de co-produção com a emissora pública, essa iniciativa abriu portas para outros profissionais no mercado de produtores e autores.
Miguel Miguel é a adaptação para TV da obra homônima do escritor Haroldo Maranhão. A minissérie apresentou, em 5 episódios de 13 minutos cada, a história de um casal de aposentados que investiga a incrível história de Miguel, o amigo das macarronadas de domingo que morrera duas vezes. Cada episódio traz uma nova descoberta, no antigo casarão de Úrsula e Varão, em uma trama de mistério e humor negro.

Para levar à telinha a adaptação da obra literária, o diretor Roger Elarrat contou com um grande elenco de atores paraenses, estrelados por Henrique da Paz e Yeyé Porto e a participação especial do músico Nêgo Nelson no papel de Miguel. Após três meses de pré-produção, as filmagens ocorreram entre julho e agosto de 2009. A direção de Arte do cenógrafo Boriz Knez  envelheceu locações para criar o clima sombrio e de mistério da obra. O fotógrafo Carlos Ebert, único membro da equipe que veio de fora do Estado do Pará, capturou imagens em alta definição, ao lado da equipe da Digital Produções. Para dar à minissérie paraense uma qualidade estética equiparável à da atual produção televisiva nacional, a equipe dedicou um ano à pós-produção dos episódios em uma detalhada elaboração de paisagem sonora e cuidadosa interferência nas cores das cenas.
Em 25/09/2010, a minissérie Miguel Miguel foi ao ar alcançando picos de audiência." 

FICHA TÉCNICA:
Diretor Geral: Roger Elarrat
Produtora: Digital Produções
Produtor Executivo: Fernando Penna de Carvalho
Ass. Direção: Célio Cavalcante
Diretora de Produção: Francy Oliveira
Ass. de Produção de Campo: Paulo Porto
Ass. de Produção de Base: Felipe Lima
Diretor de Arte: Boris Knes
Produtora de Objetos: Nairy Sidrim
Diretor de Fotografia: Carlos Ebert
Ass. Fotografia: Henrique Penna
Diretor de Elenco: Adriano Barroso
Realização: Fundação Paraense de Radiodifusão – FUNTELPA

SOBRE O DIRETOR:
Roger Elarrat é o jornalista e professor universitário do Instituto de Estudos Superiores da Amazônia. Dirigiu o primeiro videoclipe independente da Banda Madame Saatan, premiado na mostra Curta Pará Cine Brasil, em 2005. No ano seguinte, dirigiu seu primeiro curta ficcional, “Vernissage...” e o primeiro curta stop-motion do Estado do Pará, “Visagem!”, realizado pelo Instituto de Artes do Pará. Em 2007, lançou pela rede pública de televisão, com exibição nacional, “Chupa-chupa: a história que veio do céu”, documentário em média-metragem, filmado em High-Definition. “Chupa-chupa” foi o primeiro colocado no DOCTV III, representando do Pará. Em 2010, foi ao ar “Miguel Miguel”, obra televisiva realizada através do edital de minissérie Funtelpa e produzida pela Digital Produções.

domingo, 24 de julho de 2011

PIUM Filmes no I Seminário Amapaense de Audiovisual

O I Seminário Amapaense de Audiovisual começa hoje (24/07). A cerimônia de abertura ocorrerá no palco do Teatro das Bacabeiras, às 19h30. Ontem, os piuns estavam a postos no QG do Seminário que funciona na sala do Museu da Imagem e do Som (MIS). Fomos auxiliares na gravação do vídeo de abertura da programação “O assunto é cinema!” e ajudamos na ambientação do espaço reservado para o credenciamento dos mais de 230 inscritos para essa semana dedicada ao som e a imagem. Além de sermos membros da equipe de imprensa, comporemos as mesas de reunião com os parlamentares, representantes das TVs locais e de cineclubismo. Acompanhem nossas postagens sobre o evento!








Imagens do dia 24 de julho


 

25/07/2011

O destaque deste dia foi o painel e GT de Formação. O auditório do SEDET-SESC ficou lotado e as propostas para o FAAL chegaram ao número de 25.
A Oficina de Introdução ao Documentário iniciou em clima de expectativa. Cassandra e seus cursistas estavam entusiasmados.
A primeira exibição de filmes da semana lotou o auditório do MIS-AP de pessoas atentas e participativas - os comentários sobre “Cabra marcado para morrer” de Eduardo Coutinho foram pontuais.


Imagens do dia 25 de julho



26/07/2011
O terceiro dia de Seminário foi destinado ao painel e GT de Distribuição.
Na oficina de Introdução ao Documentário houve um debate acalorado sobre a produção de documentários de/sobre as populações indígenas.
A sessão de “Santiago” filme de João Moreira Salles proporcionou comentários poéticos e reflexivos.


Imagens do dia 26 de julho

 

27/07/2011

Hoje é a vez do painel e do grupo de trabalho desse que é um dos apoios do tripé no qual se estabiliza o segmento audiovisual: a produção. Ana Vidigal e Pérola Pedrosa (integrantes da ABC&C) são as responsáveis pela explanação dessa temática. Os paineis e os grupos de trabalho são para a produção de um documento composto de diagnóstico, de ações estratégicas, principais entraves e aspectos favoráveis dentro do respectivo tema para o desenvolvimento do audiovisual amapaense.
O seminário também é parceiro essa noite do show de Marlui Miranda, além de cuidarmos da divulgação do seminário ainda fizemos a difusão do show dessa maravilhosa cantora e pesquisadora.

Imagens do dia 27 de julho

 

28/07/2011
À tarde, estávamos montando as exposições de cartoons de Ronaldo Rony, no hall de entrada do Teatro das Bacabeiras. Ronaldo é nosso parceiro de longa data é um artista versátil que transita pelas diversas possibilidades de manifestação da imagem seja ela um curta, quadrinho, charge, estampa de camiseta, ilustração, logomarca. Nós, os tatapiuns, usamos as logos feitas por esse artista.


Imagens do dia 28 de julho

  

29/07/2011
Sem dúvida alguma, uma de nossas expectativas era sermos ouvidos pelas autoridades de nosso Estado. Nossas propostas foram apresentadas ao poder executivo em uma carta de intenções assinada pelos políticos que se fizeram presentes.



Imagens do dia 29 de julho

  

Carta do Audiovisual aos parlamentares do Amapá
Macapá-AP, 29 de Julho de 2010.
Caros(as) parlamentares,
O audiovisual amapaense vem debatendo, desde o dia 24 de Julho, estratégias para se fortalecer na cultura amapaense através da profissionalização de seus agentes e da ampliação das ações de formação e exibição. Um aspecto recorrente em várias falas que registramos durante nosso 1º Seminário Amapaense de Audiovisual diz respeito à importância de termos o apoio de Vossas Senhorias para que o estabelecimento de políticas públicas voltadas ao segmento possa ser dinamizado a partir de vossas ações nas esferas municipal, estadual e federal.
Esse evento constitui-se em um fórum representativo da sociedade amapaense com mais de 300 inscritos, presença do Ministério da Cultura, diretores de cinema, realizadores independentes, cineclubistas e vários outros agentes formadores de opinião.
Um exemplo da importância do cinema enquanto política pública foi a recente criação da frente parlamentar do audiovisual no Congresso Nacional e a notícia trazida pelas representantes do MINC que o Amapá, por conta da organização do segmento, foi contemplado com a vinda de um Núcleo de Produção Digital.
Nesse sentido, gostaríamos de solicitar de Vossas Senhorias um apoio ampliado à cadeia produtiva do cinema via investimentos no tripé formação-produção-distribuição, conforme discriminamos abaixo:
Formação: necessitamos de investimentos em cursos de longa duração com perfil profissionalizante para que esse incremento nas ações de formação possa refletir no aprimoramento dos filmes locais. Diagnosticamos também a necessidade de recursos que possam ser direcionados para a realização de oficinas junto às populações tradicionais da Amazônia amapaense, nos 16 municípios que compõem o Estado para que as ferramentas audiovisuais sejam um instrumento de cidadania e de democratização da comunicação.
Produção: criação de um edital que contemple as várias classificações de audiovisual(animação, novas mídias, etc),que envolva temas específicos, visando a diversificação das temáticas da Amazônia; criação de mostra estadual de direitos humanos realizada a partir de produtos de oficinas sócio-educativas com categorias voltadas à temática específicas como conscientização da prevenção à violência doméstica, do crime e contravenção; criação de lei de incentivo fiscal às empresas que patrocinem produções audiovisuais locais, criação de lei de incentivo fiscal voltada para empresas que co-produzam filmes locais;criação de edital estadual que contemple os formatos em curta ficção, animação, documentário, videoclipe e vídeo minuto; desmembramento do CANNE e criação do Centro de Audiovisual do Norte; criação de edital voltado para a temática de documentários relacionados a história da música local; criação de uma associação das produtoras, visando um mapeamento das produtoras e dos equipamentos; ocupação do prédio recentemente doado para a Secretaria da Juventude com uma sala na qual sejam realizadas oficinas de vídeo e fotografia; Garantia de cotas nas TVs públicas (TV Brasil, TV Cultura) para as produções amazônidas; criação do primeiro encontro de produtores do audiovisual no Estado do Amapá, criação de um edital estadual com temática voltada para as comunidades afro-descendentes, indígenas, ribeirinhas e diversidade populacional no Estado.
Distribuição: utilização das TVs Escolas para difusão dos filmes locais através de parcerias com a Secretaria de Educação e SINSEPEAP, haja vista a existência de recurso proveniente do Programa Mais Educação que contempla a área de mídia digital. Fomentar a distribuição de produções regionais por meio da criação de uma distribuição estadual. Redução do IPI e ICMS para instituições com fins lucrativos e isenção para iniciativas públicas visando aquisição de equipamentos. Criação de edital estadual para concessão de kits de projeção para mostras itinerantes. Fomento aos festivais de cinema e vídeos com premiação. Elaboração de um projeto de lei para cotas de exibição de produções regionais nas TVs locais.
Cineclubes: reconhecimento público da função social exercida pelos cineclubes, apoio na estruturação de pontos de exibição na zona norte de Macapá e nos municípios do interior do Estado que, segundo o levantamento do seminário, são as áreas mais carentes desse recurso. Reconhecer na Liga Amapaense de Cineclubes entidade legítima para incentivar a criação de novos cineclubes.

30/07/2011
Este seminário só se tornou uma realidade em virtude do compromisso e unidade de seus parceiros e realizadores. A equipe uniu-se voluntariamente em prol do desenvolvimento do audiovisual amapaense e podemos considerar que esta união é a principal responsável pelo nosso sucesso.

  

terça-feira, 19 de julho de 2011

FILMES PARA O RES

Sessão 4

Conhecemos o Coletivo Psicodélico no início deste ano durante o evento promovido pelo Cineclube Paraíso que reuniu os videoartistas da cidade. Dentre os vídeos apresentados reconhecemos nas imagens da Emmi, Mick e Fiama (as integrantes do grupo) as obras que mais se aproximavam do que chamamos de videoarte.

Em junho, entramos em contato com as garotas para que participassem do Projeto Quinze na Quinta. Este Projeto Cultural é uma iniciativa do Colegiado de Letras da UEAP, realizado em parceria com o Tatamirô Grupo de Poesia e que tem o apoio do Colegiado de Filosofia. Como o próprio nome indica, o Quinze na Quinta acontece durante 15 minutos de intervalo entre os turnos de estudo da Universidade do Estado do Amapá, ora ocorrendo no Campus I, ora no Campus II, às quintas-feiras.   


                     
O Coletivo - “cujas imagens distorcidas, marcadas pela enérgica trilha, reforça a tensão psicológica provocada pelo vídeo” - promoveu uma sessão privada de seu trabalho para nós do PIUM Filmes, no encontro que combinamos no QG PIRÔ (Av.: Mendonça Júnior,12- Centro,Macapá-AP). Foi nesse encontro que pedimos, carinhosamente, que o Coletivo Psicodélico fizesse um vídeo para o lançamento do livro RES. Este filme encerra as sessões feitas, aqui, para a poesia de Herbert Emanuel.

    



domingo, 17 de julho de 2011

FILMES PARA O RES

Sessão 3


Uma das influências indiretas sobre a minha poesia vem justamente da Poesia Concreta, mais especificamente dos irmãos Haroldo e Augusto de Campos. O poeta Mário Faustino foi um dos primeiros a reconhecer a importância do movimento concretista para a poesia brasileira. Aliás, não só a brasileira, pois, uma das grandes singularidades desse movimento foi a sua dimensão internacional, influenciando poetas de outros países.

Seu centro de criação e irradiação foi o Brasil. Haroldo de Campos, junto com seu irmão e o amigo Décio Pignatari criaram um novo conceito de poesia e de tradução. A poesia como um artefato verbovocovisual e a tradução como transcriação, onde poeta-tradutor recria, ou melhor, transcria, na sua língua materna, o poema que advém de outra.

Como artefato verbovocovisual, a poesia concreta rompe com o verso tradicional e passa explorar a palavra em todas as possibilidades – visual, sonora, gráfica, dialogando, inclusive, com outros suportes para além do livro.   Se hoje podemos falar de hiperpoema, poemas multimídias, poéticas digitais etc., isso se deve às contribuições teórico-experimentais dos concretos.   
                                                 
Um dos prazeres que gozei este ano, em companhia dos parceiros “tatamirôs” Adriana Abreu e Paulo Rocha, foi o de conhecer a Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura, um dos últimos casarões da Paulista conservado com sua arquitetura eclética, do início do século XX.  É o primeiro espaço publico destinado à poesia, justamente batizado com o nome deste poeta paulistano, falecido em 2003. E há realmente toda uma atmosfera poética que poderíamos literalmente denominar de concreta: o velho casarão em meio à agitação febril e urbana do centro de São Paulo.  O velho-novo, arado por Haroldo, com aromas rosapoundianos, muito bem captados pela câmera do Cinema Possível de Adriana Abreu neste vídeo intitulado RES IST E.

Herbert Emanuel

segunda-feira, 11 de julho de 2011

FILMES PARA O RES

Sessão 2

Por ocasião do Lançamento do livro RES, fizemos convites ao Daniel Nec (criador do projeto gráfico) e ao Coletivo Psicodélico formado pela Fiama, Emi e Noemi para que realizassem vídeos a partir do RES. E o resultado foi o melhor possível!

Também fizemos os nossos; o primeiro - vocês já viram - é o do Paulo Rocha: “O Real – crês?”, sobre a gravação do audiobook (considerada a sessão 1). E o outro é meu (Adriana); a imagem foi feita por ocasião de nossa visita a Casa das rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura, em Sampa Midnight. O vídeo é uma homenagem explícita a um dos inventores da Poesia Concreta.

Aos poucos, as exibições serão feitas por aqui.

Agora é a vez, portanto, do vídeo de Daniel Nec: “videomaker, ilustrador, diretor de arte e entusiasta” – como ele mesmo se apresenta. Mandou bem, garoto!!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

1° SEMINÁRIO AMAPAENSE DE AUDIOVISUAL

CINE OTAKU

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Em parceria com o Amapanime, o Cine Paraíso estará realizando o Cine Otaku, com exibição de animações e produções japonesas todas as sextas-feiras às 19h. Para abrir a programação será exibido a animação Metrópolis, direção de Hayao Miyazaki, do mesmo diretor de A viagem de Chiriro.

A entrada será um 1kg de alimento não perecível, que serão revertidos à Diocese de Macapá.

Aos domingos, produções nacionais e internacionais. Muita coisa boa!

Veja a programação, divulgue! Contamos com a presença de todos.

sábado, 2 de julho de 2011

FILMES PARA O RES

Sessão 1

Confira o que lhe aguarda no lançamento do RES em Macapá! Vídeo dos bastidores da gravação do audiobook preparado pelo Tatamirô Grupo de Poesia e parceiros.




Gravação do audiobook bilíngue (Português / Espanhol) de Herbert Emanuel


Tradução para o espanhol: Cristiane Grando e Leo Lobos


Vozes: Herbert Emanuel e Ivan Ibarra


Produção: Tatamirô Grupo de Poesia e Pium Filmes


Captação e edição de áudio: Poliphonic Records


Apoio: Coletivo Palafita