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O PIUM filmes é um movimento em prol do cinema. Somos núcleo do Cinema Possível no Amapá. “Para nós, cinema é uma coisa prática e feita de forma possível dentro das circunstâncias em que o cineasta está envolvido e, portanto, fazedor do espetáculo. Ele cria o seu próprio olhar, a partir de sua tela de convivência dentro da comunidade e/ou ciclo em que vive.Usamos o termo ‘CINEMA POSSÍVEL’ como extensão de nosso pensar no que tange à necessidade de comunicação abrangente, utilizando formas diferenciadas, inovadoras e criativas de contar uma história.” Jiddu Saldanha (Guru do PIUM FILMES)

sábado, 4 de dezembro de 2010

Triqui - Triqui


Foi assim mesmo que começou a Mostra de Cinema Francês sobre a Nouvelle Vague dia 22 de Novembro de 2010, na Semana de Filosofia da UEAP, cheia de triqui- triqui, porque tudo que é bom merece ter charme, floreio, ritual. Fizemos o repasse da revista très chic para os espectadores da Mostra, juntamente com as filipetas e houve comentarista para cada sessão. Os comentários desta noite de estréia, a respeito do filme “Quem matou Leda?” de Claude Chabrol, ficou a cargo do Poeta e Coordenador do Curso de Filosofia Herbert Emanuel.



Quem matou leda?/ À Double tour/ uma doble vida (1960) FRA/ITA
Direção: Claude Chabrol
“Consciente do papel limitado do Cinema no processo de transformação social, Chabrol, ao invés de criar uma visão emburrada, prefere se divertir com sua visão crítica e debochada da sociedade francesa”.*

2ª Sessão – 23/11/2010
Os incompreendidos/Les Quatre Cents Coups (1959) FRA
Direção: François Truffaut
“O estilo cinematográfico refinado desenvolvido por Truffaut em sua trajetória se configura como um importante elemento definidor do conjunto de sua obra”.*
A professora de Literatura Tânia Ataíde, comentarista do segundo dia, enfatizou o quanto Os Incompreendidos é auto-biográfico e a influência de Alfred Hitchcock na filmografia deste rebelde cineasta.



3ª sessão – 24/11/2010
Hiroshima meu amor/Hiroshima Mon  Amour(1959) FRA/JAP
Direção: Alain Renais

“Em Renais a memória do sujeito está fracionada pela história. O ser encontra-se fragmentado e sem identidade.”*

Os comentários desta noite foram feitos por mim, Adriana Abreu, fiquei impactada com a fotografia do filme, a mise-en-scène  dos atores e com o fato do diretor mesclar com potência radiante um drama individual a uma devastação de um povo.



SESSÃO CORUJÃO

Promovendo a Mostra Jodorowsky descobrimos que  foi o cineasta do Movimento Pânico a inaugurar as sessões à meia-noite. Então, como uma homenagem ao Alejandro e conspirando com o SESC-AP para  encher  de ar o bob esponja ,assim se chama a  tela  que nos proporcionou a visibilidade da projeção da duas  últimas sessões da mostra de cinema francês; tudo ficou muito mais mágico...


Fizemos tudo direitinho como manda o figurino: solicitamos a segurança da Polícia Militar, a permissão ao EMTU, Batalhão ambiental  e comunicamos  sobre o bloqueio da rua aos vizinhos da  UEAP - Campus II, o famoso “puxadinho”, para fechar a avenida Procópio Rola entre as ruas Hamilton Silva e Manoel Eudóxio Pereira.Um verdadeiro cinema  a céu aberto.

4ª sessão – 25/11/2010
Pickpocket(1959) FRA
Direção: Robert Bresson

“ O cinematógrafo é uma escrita com imagens em movimento e sons.”*

Os enquadramentos perfeitos e as sequências das  batidas  de carteira são de prender a atenção do mais disperso espectador.



5ª sessão – 25/11/2010
“... o maior símbolo da nascente Nouvelle Vague francesa, assim como sua maior expressão.”*
“Acossado pode ser entendido como uma homenagem ao filme noir, no qual o homem passa a ser colocada em um papel de questionamento sobre sua superioridade em relação à mulher. Salienta-se o papel de vilania feminina, antes jamais aceita, não só pelo cinema quanto pela própria sociedade.”
Às 4h da manhã, esta foi a hora de encerramento da MOSTRA 1959, O ANO MÁGICO DO CINEMA FRANCÊS . Sob  à  luz das estrelas, na realidade e ficção.

Nossos agradecimentos ao público da Mostra que foi bastante diversificado.
 Obrigada aos acadêmicos da UEAP – Campus II, aos professores e estudantes do Centro Estadual de Língua e Cultura  Francesa Danielle Mitterrand ; às professoras Ênia, Karine, Ruth, Joana  e aluno(a)s da Escola Estadual Tiradentes; aos cinéfilos de plantão e, é claro, aos amigos.
Aos internautas como a Márcia Corrêa, Ivan Carlo, Liane Monteiro.
Agradecimento especialíssimos aos comentaristas Tânia Ataíde e Herbert Emanuel.
Aos nossos parceiros: SESC-AP(Michele, Marcelo, Genário e toda equipe),Tatamirô Grupo de Poesia, Coordenação do Curso de Filosofia e CAFIL(Centro Acadêmico de Filosofia).
E ao poeta Roberto Serra que durante uma conversa no Bar du Pedro, sem querer, nos deu o título desta postagem. 
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*Texto de Marco Aurélio Lopes Fialho

Um comentário:

  1. oi professora linda!!adorei o blog e mais ainda o grupo.Saiba que vocês estão de parabéns pelo trabalho realizado.Beijos

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