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O PIUM filmes é um movimento em prol do cinema. Somos núcleo do Cinema Possível no Amapá. “Para nós, cinema é uma coisa prática e feita de forma possível dentro das circunstâncias em que o cineasta está envolvido e, portanto, fazedor do espetáculo. Ele cria o seu próprio olhar, a partir de sua tela de convivência dentro da comunidade e/ou ciclo em que vive.Usamos o termo ‘CINEMA POSSÍVEL’ como extensão de nosso pensar no que tange à necessidade de comunicação abrangente, utilizando formas diferenciadas, inovadoras e criativas de contar uma história.” Jiddu Saldanha (Guru do PIUM FILMES)

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

AMOR INCONDICIONAL PELA ARTE





       O Tatamirô Grupo de Poesia e o Pium Filmes estiveram no programa de rádio da jornalista Márcia Corrêa, representados pelo Poeta Herbert Emanuel, que discorreu sobre a Cultura no Estado e a criação do Fundo Estadual de Cultura.
Para início de conversa, Cultura é processo vivo de expressão e criação humanas, e, como tal, não pode estar subsumida a nada que não sejam os atos de criação. Partindo deste pressuposto, pensar numa Política Cultural para o Estado do Amapá é pensar numa discussão qualificada entre produtores culturais e o Estado.
Por qualificada entendemos toda uma discussão que extrapole os interesses corporativos, segmentados - isto é, cada produtor interessado em garantir tão somente seu quinhão na parte do orçamento público que será destinado à Cultura.
Infelizmente, esta qualificação parece estar longe de acontecer por essas bandas meiomundianas. Exemplo disso é a posição do Conselho Estadual de Cultura em aprovar, às pressas, uma proposta de criação do Fundo Estadual de Cultura que será encaminhada ao legislativo, sem uma ampla discussão democrática e fundamentalmente qualificada.
Todo o foco da discussão está assentado sobre os percentuais que cada segmento artístico-cultural receberá. Isto é importante, sem dúvida, mas não é o foco principal. Acreditamos que há uma urgência de se pensar as relações que se estabelecem entre o Estado e os produtores culturais.
Estas relações envolvem as formas de negociação e a qualidade – estética – dos produtos artístico-culturais. Para isto, exige-se muito senso crítico e autocrítico, um compromisso coletivo (isento, portanto, de interesses capciosos e corporativistas) com a cultura em suas mais diversas manifestações. Diríamos mais, um amor incondicional por todas as artes. 



2 comentários:

  1. Que iniciativa mais legal!
    Vim dar uma passada aqui, porque a Adriana me enviou um email divulgando esse blog lindo.
    Só não posso seguir porque minha net é tensa, mas assim que der, vou "followar". bjs

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  2. Oi meus queridos,

    Estou aproveitando as férias e "passeando" pelo blog. Muito bom!
    Ganhei dvd com filme amador maranhense. Você precisa assistir.

    beijos

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