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O PIUM filmes é um movimento em prol do cinema. Somos núcleo do Cinema Possível no Amapá. “Para nós, cinema é uma coisa prática e feita de forma possível dentro das circunstâncias em que o cineasta está envolvido e, portanto, fazedor do espetáculo. Ele cria o seu próprio olhar, a partir de sua tela de convivência dentro da comunidade e/ou ciclo em que vive.Usamos o termo ‘CINEMA POSSÍVEL’ como extensão de nosso pensar no que tange à necessidade de comunicação abrangente, utilizando formas diferenciadas, inovadoras e criativas de contar uma história.” Jiddu Saldanha (Guru do PIUM FILMES)

quinta-feira, 3 de março de 2011

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

EM MACAPÁ, FERROADAS DE PIUM



Por Adriana Abreu

O PIUM Filmes participou ativamente da programação audiovisual em comemoração ao aniversário de Macapá.

No início da semana de homenagens, dia 02/02/2011 (quarta-feira), no SESC-Centro, Paulo Rocha e Renan Gibson exibiram o vídeo preparado com poemas do livro Xarda Misturada e uma sequência de fotos antigas da cidade, algumas contendo haigas (haicai especialmente feito para dialogar com uma imagem).
O poeta Herbert Emanuel atravessando a Cândido Mendes.
Dia 04/02 (sexta-feira), estávamos na projeção dos videoartistas da cidade que aconteceu no Cine Paraíso. Conhecemos uma turma talentosa, como a Fiama do Coletivo Psicodélico, cujas imagens distorcidas, marcadas pela enérgica trilha, reforça a tensão psicológica provocada pelo vídeo e como o trio de Artes Visuais da UNIFAP: Adriana Pantoja, Carla Antunes, Rahí Brazão que exploram a dimensão impressionista do real. Para nós, este encontro foi um presente. Agradecemos o convite ao Daniel Nec e a Jenifer Nunes, agentes do núcleo durável do Coletivo Palafita.


No dia seguinte (05/02), atendendo ao convite do Gerente do MIS-AP Alexandre Brito, fomos ouvir a palestra “História das salas de cinema de Macapá” proferida pelo historiador Edgar Rodrigues e, também, prestigiar a Mostra de Filmes realizados em nossa cidade. Fizemos parte da roda de conversa dos realizadores: eu, porque sou atriz coadjuvante do Curta “Me dá um abraço” do diretor Regi Cavalleiro, e, o Herbert , além de ser um dos entrevistados, também ajudou na produção do documentário “Poetas do Amapá”, feito especialmente para o Programa Entrelinhas da TV Cultura. Os realizadores confirmaram o desejo e o compromisso de fomentar a produção audiovisual amapaense.



Domingo foi dia de Cine Paraíso. Herbert foi o comentarista do filme Waking Life - um filme cabeçudo – disse o Alexandre, brincando (leia o comentário na postagem “Cinema: sombras elétricas 2”). A proposta deste longa de animação dirigido por Richard Linklater é explicitamente filosófica e a técnica empregada na composição das cenas nos causa uma certa náusea, como bem pontuou  a Deyse. A equipe de 30 animadores de Bob Sabiston desenhou em cima de cenas gravadas: rotoscópio, este é o nome da técnica, além de conferir o aspecto de câmera nervosa à filmagem.

Gostamos de tudo. A patota do audiovisual mandou bem! Essa semana de ferroadas foi demais!!

Confira abaixo o vídeo apresentado pela parceria Pium Filmes e Tatamirô Grupo de Poesia na programação de aniversário de Macapá.

CINEMA: SOMBRAS ELÉTRICAS 2

SONHOS E SOMBRAS
Por Herbert Emanuel


O Filme Waking Life do diretor Richard Linklater  é protagonizado por um jovem que não consegue acordar de um sonho e, neste estado onírico,  passa a encontrar pessoas da “vida real” com quem  tem  longas conversas filosóficas e religiosas sobre os vários estados da consciência humana, principalmente a relação sonho x realidade. O filme aborda esta questão a partir de referências filosóficas desde  Platão, passando por Nietzsche, Descartes, Kierkegaard até Sartre, com algumas pitadas de pós-modernismo.

Embora, o filme tenha essa interessante articulação, ele peca pelo discurso excessivamente didático e prolixo, tornando-se até mesmo um pouco chato. Para mim, ele vale pela técnica, pela referência metalinguística a outros filmes e pela tentativa de explicitar certos conceitos filosóficos para um público mais jovem, utilizando-se da linguagem de animação. Particularmente, penso que longas de animação que não foram feitos com este propósito, como Mary e Max, Toy Story, Coraline, Walle e outros, conseguem suscitar, de forma mais rica, questões de natureza existencial e filosófica.

De qualquer maneira, fica a sugestão de que todos devem assistir para tirar suas próprias conclusões.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

RONI MORAES - BELVEDERE



Toda arte aspira à condição de música. Vale a pena assistir ao primeiro clip de Roni Moraes, amigo e parceiro de muitas composições. Este clip é uma celebração apaixonada da música como arte maior.
Herbert Emanuel


segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

RÉVEILLON DO BAR DU PEDRO



No dia 30 de dezembro de 2010 aconteceu no Mercado Central o Réveillon do Bar Du Pedro. O Bar Du Pedro é o mais antigo do Amapá e o Pium Filmes foi convidado para participar da festa fazendo projeções de imagens da antiga cidade de Macapá. As fotos do acervo do fotógrafo Paulo Uchôa foram acompanhadas  das poesias de Roberto Serra e de Herbert Emanuel. A festa foi a celebração do encontro de gerações que dançavam e cantavam ao som de músicas do passado interpretadas pelo nosso querido músico Deodoro Moraes, mais conhecido por Deo Moraes. O Pium Filmes agradece o convite e se alegra com mais um ano de existência desse bar que mais do que um ponto de encontro de amigos é um marco da História de nosso Estado.





terça-feira, 28 de dezembro de 2010

AMOR INCONDICIONAL PELA ARTE





       O Tatamirô Grupo de Poesia e o Pium Filmes estiveram no programa de rádio da jornalista Márcia Corrêa, representados pelo Poeta Herbert Emanuel, que discorreu sobre a Cultura no Estado e a criação do Fundo Estadual de Cultura.
Para início de conversa, Cultura é processo vivo de expressão e criação humanas, e, como tal, não pode estar subsumida a nada que não sejam os atos de criação. Partindo deste pressuposto, pensar numa Política Cultural para o Estado do Amapá é pensar numa discussão qualificada entre produtores culturais e o Estado.
Por qualificada entendemos toda uma discussão que extrapole os interesses corporativos, segmentados - isto é, cada produtor interessado em garantir tão somente seu quinhão na parte do orçamento público que será destinado à Cultura.
Infelizmente, esta qualificação parece estar longe de acontecer por essas bandas meiomundianas. Exemplo disso é a posição do Conselho Estadual de Cultura em aprovar, às pressas, uma proposta de criação do Fundo Estadual de Cultura que será encaminhada ao legislativo, sem uma ampla discussão democrática e fundamentalmente qualificada.
Todo o foco da discussão está assentado sobre os percentuais que cada segmento artístico-cultural receberá. Isto é importante, sem dúvida, mas não é o foco principal. Acreditamos que há uma urgência de se pensar as relações que se estabelecem entre o Estado e os produtores culturais.
Estas relações envolvem as formas de negociação e a qualidade – estética – dos produtos artístico-culturais. Para isto, exige-se muito senso crítico e autocrítico, um compromisso coletivo (isento, portanto, de interesses capciosos e corporativistas) com a cultura em suas mais diversas manifestações. Diríamos mais, um amor incondicional por todas as artes.